A evolução de Call of Duty: da Segunda Guerra Mundial à era Black Ops 7

Explore a linha do tempo completa da franquia Call of Duty, desde suas origens na Segunda Guerra Mundial até a nova fase com Black Ops 7. Entenda como a série moldou o gênero FPS e se tornou um dos maiores fenômenos dos games.

GAMESDESTAQUE

Guilherme Benites

11/4/20254 min ler

A história de Call of Duty começou em 2003, quando a Infinity Ward lançou o primeiro título da franquia, ambientado na Segunda Guerra Mundial. Inspirado por clássicos cinematográficos como O Resgate do Soldado Ryan, o jogo buscava oferecer uma visão mais realista e imersiva do conflito, destacando o trabalho em equipe e o ponto de vista de diferentes exércitos aliados.

O sucesso foi imediato. Call of Duty 2 (2005) aprimorou a fórmula com gráficos de ponta e batalhas ainda mais intensas, consolidando o nome da franquia no mercado. Já Call of Duty 3 (2006), desenvolvido pela Treyarch, manteve o foco histórico, mas trouxe melhorias na narrativa e no modo multiplayer — um prenúncio do que estava por vir.

A revolução moderna: o impacto de Modern Warfare (2007–2011)

Em 2007, tudo mudou com o lançamento de Call of Duty 4: Modern Warfare. O game trocou os campos da Segunda Guerra pelas zonas de conflito contemporâneas, apostando em uma narrativa cinematográfica e mecânicas refinadas que redefiniram o gênero FPS.

Foi aqui que nasceram personagens icônicos como o Capitão Price e “Soap” MacTavish. Além disso, o multiplayer competitivo se tornou um fenômeno global, introduzindo sistemas de progressão, perks e killstreaks — pilares que influenciam o design de jogos até hoje.

A sequência Modern Warfare 2 (2009) elevou o patamar com campanhas intensas e cenas memoráveis, enquanto Modern Warfare 3 (2011) encerrou a trilogia com uma explosão de ação global.

A Guerra Fria e o surgimento de Black Ops (2010–2015)

Enquanto a Infinity Ward liderava o lado moderno, a Treyarch apostou em um novo enredo com Call of Duty: Black Ops (2010). Ambientado na Guerra Fria, o jogo trouxe conspiração, espionagem e um novo modo que se tornaria febre: o Zombies.

O sucesso foi tanto que a sub-série Black Ops virou uma das mais amadas pelos fãs, com continuações como Black Ops II (2012) e Black Ops III (2015). Essas edições expandiram o universo, incorporando viagens no tempo, tecnologia futurista e tramas cheias de reviravoltas.

Futurismo, experimentações e quedas (2016–2019)

Após anos de guerras históricas e modernas, a franquia se aventurou em novos territórios. Infinite Warfare (2016) levou o combate ao espaço, enquanto Advanced Warfare (2014) introduziu os exoesqueletos e mecânicas de mobilidade avançada.

Porém, nem todos os fãs aprovaram a mudança. A comunidade clamava pelo retorno ao estilo “pés no chão”. Atendendo ao pedido, a Sledgehammer Games lançou Call of Duty: WWII (2017), um retorno triunfal às origens.

A nova era do realismo e o impacto de Warzone (2020–2023)

A partir de Modern Warfare (2019), a franquia entrou em um novo ciclo de realismo gráfico, som e narrativa. Esse reboot trouxe de volta o Capitão Price e apresentou uma engine mais robusta, que também serviria de base para Warzone, o battle royale gratuito lançado em 2020.

Warzone foi um divisor de águas, atraindo milhões de jogadores e transformando Call of Duty em uma plataforma viva, com atualizações sazonais, eventos e crossovers com franquias como The Boys e Attack on Titan.

Black Ops 7 e o futuro da franquia (2025 e além)

Agora, com Call of Duty: Black Ops 7 chegando em 14 de novembro de 2025, a série entra em uma nova era. O jogo promete unir o melhor dos dois mundos: a ambientação tensa da Guerra Fria com o realismo técnico das produções atuais.

Rumores indicam que o título explorará espionagem política e conflitos globais em plena década de 1990, expandindo ainda mais o universo iniciado em Black Ops Cold War.

A expectativa é que o game solidifique a integração total entre campanhas, multiplayer e Warzone 3, marcando um novo capítulo na evolução da franquia que há mais de duas décadas dita tendências na indústria dos games.

Legado e impacto cultural

Mais do que uma simples série de tiros, Call of Duty se tornou um espelho das transformações tecnológicas e narrativas dos videogames. Cada título reflete sua época — da nostalgia da Segunda Guerra ao futurismo digital, do realismo cru ao espetáculo cinematográfico.

E enquanto novas gerações descobrem a saga, a franquia continua a provar que, mesmo após vinte anos, o campo de batalha de Call of Duty ainda está longe de silenciar.

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