Clássicos que Ainda Valem a Pena: Bully
Neste artigo, vamos explorar por que Bully continua sendo um clássico atemporal, seu impacto na indústria e como ele ainda é uma experiência única para quem busca diversão, narrativa envolvente e uma boa dose de rebeldia escolar.
GAMESCULTURA POP
8/3/20253 min ler
Lançado originalmente em 2006 pela Rockstar Games, Bully é um daqueles títulos que resistem ao tempo. Mesmo sem uma sequência oficial, o game conquistou um lugar especial no coração dos jogadores e permanece relevante até hoje. Se você está se perguntando se ainda vale a pena jogar Bully em pleno cenário atual dos games, a resposta é: sim, com certeza.
O que é Bully?
Bully é um jogo de ação e aventura em mundo aberto que coloca o jogador no controle de Jimmy Hopkins, um adolescente problemático que é enviado à fictícia Bullworth Academy, um colégio interno cheio de alunos cruéis, professores corruptos e uma estrutura social hostil.


Ao contrário dos jogos da franquia GTA, também da Rockstar, aqui você não é um criminoso em uma cidade caótica, mas sim um jovem lidando com as tensões do ambiente escolar. No entanto, as mecânicas são parecidas: liberdade para explorar, realizar missões, interagir com personagens e causar o caos (com moderação).
Por que Bully ainda vale a pena em 2025?
Mesmo após quase duas décadas, Bully ainda possui um dos ambientes escolares mais vivos e imersivos dos videogames. A Bullworth Academy é cheia de segredos, áreas para explorar e personagens com personalidade. A divisão de classes sociais, os grupinhos de alunos (nerds, valentões, atletas etc.), tudo contribui para uma ambientação convincente e divertida.
Você pode participar de aulas interativas (como Química, Inglês e Educação Física), fazer missões secundárias e principais, andar de bicicleta pela cidade, entrar em brigas com outros alunos ou até... entregar flores para sua crush. A variedade de atividades faz com que o jogo nunca fique repetitivo.
Assim como outros jogos da Rockstar, Bully é carregado de crítica social. Mas aqui, o foco é a hipocrisia das instituições educacionais, o abuso de autoridade e os conflitos adolescentes. Tudo isso envolto em um humor ácido, sarcástico e incrivelmente bem escrito, que continua atual até hoje.
Jimmy não é exatamente um herói clássico. Ele é sarcástico, rebelde, mas com um certo código de honra que o torna carismático. Sua jornada para conquistar respeito e colocar ordem em um sistema falido é surpreendentemente envolvente. É fácil se identificar com suas frustrações e pequenos triunfos.


Como jogar Bully hoje?
Atualmente, Bully: Scholarship Edition está disponível em diversas plataformas como PC (Steam), PlayStation 4 (via retrocompatibilidade), Xbox One/Series e até em dispositivos móveis (Android/iOS). A versão Scholarship Edition traz melhorias gráficas, missões extras, novas aulas e conteúdo expandido.
Mesmo sem uma remasterização oficial de nova geração, o jogo roda bem e continua sendo uma excelente experiência.
Por que o público ainda quer uma sequência?
Desde 2008 existem rumores sobre um possível Bully 2, alimentados por vazamentos e entrevistas com ex-funcionários da Rockstar. A comunidade gamer frequentemente levanta campanhas nas redes sociais pedindo o retorno da franquia. Isso só reforça o quanto Bully ainda é relevante e cultuado.
A ausência de uma sequência talvez tenha até ajudado o jogo original a se tornar um clássico. Ele permanece único, sem concorrência direta — e isso o torna ainda mais especial.
Clássico, polêmico e inesquecível
Bully pode ser de 2006, mas continua atual em muitos aspectos. Seu humor, sua crítica à escola tradicional e sua jogabilidade sandbox fazem dele um título que merece ser (re)descoberto. Para novos jogadores ou nostálgicos, ele entrega uma experiência divertida, inteligente e diferente de tudo que existe no mercado até hoje.
Se você está cansado de jogos genéricos e busca algo com personalidade e alma, Bully é uma excelente escolha.


E você?
Já jogou Bully? Acha que o jogo ainda merece uma sequência? Conta pra gente nos comentários e compartilhe com aquele amigo que adorava causar na aula de Educação Física!
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