A história completa de Silent Hill: do primeiro jogo até hoje

Descubra a cronologia completa de Silent Hill, do clássico de 1999 até os anúncios mais recentes, incluindo Silent Hill F.

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9/21/20253 min ler

A cidade que nunca dorme: Silent Hill em 1999

Em 1999, o primeiro Silent Hill chegou ao PlayStation e mudou a forma como enxergávamos terror nos games. Diferente do estilo de Resident Evil, que apostava em sustos diretos, Silent Hill mergulhava em horror psicológico, transformando a própria cidade em um personagem. O jogador assumia o papel de Harry Mason em busca de sua filha Cheryl, mas encontrava algo muito mais perturbador: cultos macabros, criaturas bizarras e uma névoa que escondia horrores que iam além da compreensão.

Esse primeiro jogo consolidou a fórmula: ambientação sufocante, sons inquietantes e narrativas cheias de camadas, deixando no ar a dúvida entre realidade e ilusão.

Silent Hill 2: o auge do horror psicológico

Lançado em 2001 para PlayStation 2, Silent Hill 2 é considerado por muitos o ápice da franquia. James Sunderland chega à cidade após receber uma carta de sua esposa falecida, Mary. O jogo aprofunda o lado psicológico da série, com monstros que representam culpas e traumas do protagonista. É aqui que conhecemos o icônico Pyramid Head, um dos maiores símbolos do terror nos videogames.

A força de Silent Hill 2 está na sua narrativa intimista e emocional. É um jogo que não só assusta, mas também dói.

Silent Hill 3 e 4: explorando novos caminhos

Em 2003, Silent Hill 3 trouxe Heather Mason, filha de Harry, de volta ao centro da trama. O jogo funciona como uma continuação direta do primeiro, com ainda mais grotesco e surrealismo, além de uma história densa sobre identidade e destino.

Silent Hill 4: The Room (2004) arriscou ao mudar a fórmula. Henry Townshend fica preso em seu apartamento, conectado a Silent Hill por misteriosos portais. Embora divisivo, o título é lembrado pela atmosfera sufocante e pelas inovações de jogabilidade.

O declínio: quando Silent Hill perdeu sua essência

Após a era de ouro, a Konami entregou a franquia para estúdios ocidentais. Jogos como Silent Hill: Homecoming (2008) e Silent Hill: Downpour (2012) tinham boas ideias, mas não alcançaram a profundidade dos clássicos. Ainda houve experimentos como Silent Hill: Shattered Memories (2009), que reinventava o primeiro jogo com uma pegada mais psicológica e escolhas que mudavam o rumo da narrativa.

Apesar de momentos interessantes, a série começou a perder relevância e cair em um limbo criativo.

O sonho que virou pesadelo: Silent Hills (P.T.)

Em 2014, o mundo dos games foi pego de surpresa com P.T., uma demo misteriosa lançada de forma gratuita no PlayStation 4. Descobrimos que se tratava de um teaser jogável para Silent Hills, um projeto de Hideo Kojima em parceria com Guillermo del Toro e Norman Reedus.

A demo se tornou uma lenda, redefinindo o terror com sua atmosfera opressiva e loops assustadores. Porém, o jogo foi cancelado após a saída de Kojima da Konami, deixando os fãs com uma ferida aberta que até hoje não cicatrizou.

O renascimento: anúncios de 2022 e além

Depois de anos de silêncio, em 2022 a Konami finalmente anunciou o retorno de Silent Hill com múltiplos projetos:

  • Silent Hill 2 Remake – desenvolvido pela Bloober Team, promete trazer de volta o clássico com gráficos modernos.

  • Silent Hill: Townfall – um projeto misterioso da Annapurna Interactive.

  • Silent Hill Ascension – uma experiência interativa de narrativa ao vivo.

  • Silent Hill F – ambientado no Japão dos anos 1960, é o próximo grande título inédito da franquia, trazendo um novo olhar para o terror.

Esses anúncios reacenderam a chama, mostrando que Silent Hill ainda tem muito a oferecer.

O legado de Silent Hill

Silent Hill não é apenas uma franquia de jogos. É uma experiência que mistura medo, trauma e reflexão. Desde o primeiro passo na névoa até as expectativas para Silent Hill F, a série continua mexendo com a imaginação dos jogadores.

Enquanto outros jogos assustam com monstros, Silent Hill assusta com o que existe dentro de nós mesmos. E é por isso que, mais de 25 anos depois, ainda falamos dessa cidade amaldiçoada.

E você? Qual foi o primeiro Silent Hill que jogou? O que espera do futuro da série?

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