Se antes era comum ver a Microsoft levando seus jogos tanto para PC quanto para Xbox, a Sony demorou um pouco mais para abrir mão da exclusividade. Nos últimos anos, porém, o PlayStation vem apostando cada vez mais no PC — e os resultados foram mistos: alguns ports rodaram impecavelmente, enquanto outros sofreram com problemas técnicos e vendas abaixo do esperado.

Nesta semana, a própria Sony compartilhou um balanço de sua estratégia e destacou os principais destaques.

Os grandes acertos

Entre os títulos que mais brilharam, God of War Ragnarok chegou ao PC com o epílogo gratuito Valhalla, suporte a monitores ultrawide, taxas de quadros desbloqueadas e tecnologias como NVIDIA DLSS 3.7, AMD FSR 3.1 e Intel XeSS 1.3.

Outro bom exemplo foi Horizon Forbidden West, lançado em março de 2024, bem otimizado até mesmo para máquinas mais modestas. O remake de Until Dawn, agora em Unreal Engine 5, também chamou atenção.

Mas o maior sucesso, sem dúvidas, foi Helldivers 2. Lançado simultaneamente para PS5 e PC em fevereiro de 2024, com crossplay, o game superou as expectativas e se tornou o carro-chefe da nova fase da Sony.

Nem tudo, porém, foi positivo. A exigência de login pela PSN no PC acabou irritando muitos jogadores e até afastando parte da base no Steam. Além disso, alguns ports foram deixados de lado no material oficial da Sony, como The Last of Us Part I, criticado por problemas de performance que viraram meme.

Outros títulos, como Days Gone Remake, Returnal, Uncharted: Legacy of Thieves Collection, Marvel’s Spider-Man Remastered, Miles Morales, Ratchet & Clank: Rift Apart e Ghost of Tsushima Director’s Cut, tiveram vendas mais tímidas.

Curiosamente, a Sony também fez questão de destacar Silent Hill F, da Konami, ressaltando que a experiência no PC deve ser ainda mais impressionante graças ao hardware mais robusto em comparação ao PS5.

Apesar dos tropeços, a estratégia parece irreversível: os jogos do PlayStation 5 estão vindo para o PC para ficar. Para a Sony, o objetivo é claro: ampliar sua base de jogadores, diversificar receitas e manter suas franquias em evidência.

E você, o que acha? Os ports da Sony no PC são um passo positivo ou a exclusividade faz falta?

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