Poucos gêneros carregam tanto peso na história dos videogames quanto o shooter. Dos pixels toscos às experiências cinematográficas, ele evoluiu de forma absurda, mas sempre manteve a mesma essência: a adrenalina de mirar, atirar e sobreviver.
Hoje, vamos revisitar 6 jogos que não apenas fizeram sucesso, mas definiram o que é ser um shooter e deixaram marcas eternas na cultura gamer.

1. Doom (1993) – O pai do FPS moderno

Antes de Doom, existiam shooters. Depois de Doom, o gênero virou lenda.
A id Software trouxe um jogo brutal, rápido e visceral, que praticamente inventou o conceito de “ação frenética em primeira pessoa”. Doom foi mais do que um sucesso: foi uma revolução cultural.
Quem viveu a época lembra do impacto — gráficos que pareciam impossíveis, música pesada, inimigos demoníacos e aquele sentimento de estar em um pesadelo interativo. Sem Doom, o gênero talvez nem existisse como conhecemos hoje.

2. GoldenEye 007 (1997) – O multiplayer que uniu amigos

No Nintendo 64, GoldenEye mostrou que shooter não era só coisa de PC.
Com sua campanha baseada no filme e, principalmente, seu multiplayer local de até 4 jogadores em tela dividida, ele criou momentos que se tornaram eternos. Reuniões de amigos, risadas, trapaças (quem nunca olhou para a tela do outro?) — GoldenEye foi a porta de entrada para um tipo de diversão que mudou os shooters para sempre.
Ele não só abriu o caminho para outros jogos no console, como mostrou que o gênero podia ser acessível e social.

3. Half-Life (1998) – A narrativa que virou padrão

Enquanto muitos shooters eram só sobre atirar sem parar, Half-Life trouxe algo novo: história e imersão.
Nada de cutscenes desconexas. Você era Gordon Freeman e vivia a queda da Black Mesa em tempo real, sem nunca perder o controle. Essa fusão de ação com narrativa cinematográfica transformou Half-Life em um dos jogos mais influentes da história.
Foi aqui que os shooters começaram a ser levados a sério como experiências completas, não apenas diversão passageira.

4. Counter-Strike (1999) – O fenômeno das lan houses

Quem viveu a era das lan houses sabe: não existia nada igual a Counter-Strike.
Um simples mod de Half-Life se transformou em um dos maiores fenômenos do gênero competitivo. Terroristas contra contra-terroristas, mapas icônicos, trabalho em equipe e aquele frio na barriga de ser o último sobrevivente do round.
Mais do que um jogo, CS virou uma cultura. Ele moldou gerações de jogadores, dominou lan houses no Brasil e pavimentou o caminho para o crescimento dos eSports.

5. Halo: Combat Evolved (2001) – O shooter que mudou os consoles

Até Halo, shooters eram território do PC. Mas quando o Xbox chegou, foi o Master Chief quem provou que consoles também podiam entregar experiências épicas.
Halo trouxe controles fluidos, inteligência artificial inovadora, mapas abertos e um multiplayer que virou obsessão. E não só isso: seu universo rico, com Covenant, Flood e toda a mitologia de Halo, mostrou que shooters também podiam ter mundos vastos e envolventes.
Foi a alma do Xbox original — e talvez a razão pela qual o console vingou.

6. Call of Duty 4: Modern Warfare (2007) – A nova era dos shooters

Se Doom foi o pai e Halo abriu caminho nos consoles, Modern Warfare redefiniu os shooters para a era moderna.
A campanha parecia um filme de guerra, com momentos inesquecíveis como a missão "All Ghillied Up". Mas o verdadeiro impacto veio do seu multiplayer online — rápido, viciante e recheado de progressão.
Ele mudou o padrão de como shooters seriam feitos dali em diante. Todo FPS competitivo que existe hoje carrega um pouco do DNA de Modern Warfare.

Esses seis jogos não são apenas títulos importantes, mas pilares de toda a indústria. Cada um, à sua maneira, trouxe algo novo, algo revolucionário.
Eles são lembrados não só pelos gráficos ou jogabilidade, mas pelas histórias que contaram e pelas memórias que criaram.

Agora quero saber: qual desses shooters marcou a sua vida? Ou tem algum outro que você acha que deveria estar nessa lista?

Leia Mais