Krafton anuncia reestruturação bilionária para focar em IA e causa polêmica entre jogadores

Krafton investirá mais de 100 bilhões de wons em IA, reorganizando sua operação para adotar agentes inteligentes e automação. Comunidade reage negativamente.

GAMESNOTICIAS

10/24/20252 min ler

A Krafton, publisher responsável por franquias como PUBG, Subnautica e inZOI, anunciou uma grande reestruturação corporativa com foco total em inteligência artificial. Segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira (23), a empresa passará a direcionar suas operações para uma cultura “centrada em IA”, com o objetivo de automatizar processos e acelerar a inovação em seus jogos e serviços.

Investimento bilionário em IA e automação

Para viabilizar a nova estratégia, a Krafton investirá 100 bilhões de wons (aproximadamente US$ 70 milhões) na criação de um cluster próprio de GPUs, que servirá como base para sistemas de IA agente e automação interna. O plano inclui ainda o fortalecimento de áreas de P&D, serviços baseados em IA e otimização de fluxo de trabalho.

A partir de 2026, a publisher também destinará mais de 30 bilhões de wons por ano (cerca de US$ 20,8 milhões) para capacitar funcionários e aplicar o uso cotidiano da tecnologia em todas as áreas da empresa.

De acordo com o CEO Kim Chang-han, o objetivo é:

“Expandir oportunidades de crescimento, incentivar tentativas criativas centradas na experiência do jogador e liderar a inovação em IA dentro da indústria de games.”

Mudanças internas e reação negativa da comunidade

Além da modernização tecnológica, a Krafton pretende reformular seu sistema de RH e reorganizar a estrutura operacional, colocando a IA como ferramenta central de tomada de decisão e produção.

No entanto, a iniciativa recebeu forte reação negativa nas redes sociais. Parte da comunidade gamer criticou a estratégia, argumentando que o uso excessivo de IA pode prejudicar o processo criativo e afastar o foco humano no desenvolvimento de jogos.

E você, o que acha da decisão da Krafton?

A adoção massiva de IA é o futuro dos games ou um risco para a criatividade da indústria?

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