Venda da EA por US$ 55 bilhões gera incerteza no futuro da BioWare

A recente venda da Electronic Arts (EA) por cerca de US$ 55 bilhões para um grupo de investidores está movimentando toda a indústria dos games — e gerando grande preocupação nos bastidores. O estúdio BioWare, responsável por franquias icônicas como Mass Effect e Dragon Age, está entre os mais apreensivos com o que pode vir pela frente.

A aquisição, que deve ser concluída em abril de 2026, despertou temores de cortes e mudanças drásticas dentro da empresa. Segundo relatos internos, o clima é de tensão total.

“Veja a negatividade que surgiu depois de Dragon Age. Se achávamos que só ia piorar naquela época, você pode imaginar o que pensamos agora”, comentou um funcionário sob anonimato.

A apreensão tem fundamento. O lançamento de Dragon Age: The Veilguard no início do ano teve desempenho abaixo do esperado, levando a redução de cerca de metade da equipe da BioWare. Agora, rumores indicam que novas demissões ainda maiores podem estar a caminho — e até mesmo a possibilidade de venda completa do estúdio voltou a ser cogitada internamente.

Mesmo com o futuro incerto, as equipes seguem trabalhando no próximo jogo da franquia Mass Effect.

“Vamos continuar trabalhando até que nos digam que terminamos. Não é a maneira mais saudável de viver, mas enquanto os salários continuarem chegando, não vamos simplesmente desistir”, disse um desenvolvedor.

Por outro lado, alguns profissionais já estão atualizando portfólios e buscando novas oportunidades no mercado, acreditando que é “apenas uma questão de tempo” até que tudo mude drasticamente.

Com a EA prestes a passar por uma das maiores transformações de sua história, o que acontecerá com a BioWare — e com suas amadas franquias — é uma das maiores incógnitas da indústria neste momento.

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